domingo, 31 de março de 2013

MENSAGEM DO DIA



A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo
A nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

O nosso dia-a-dia de cristão precisa ser vivido como num dia de Páscoa: Dia de alegria, de júbilo e de vitória! Essa é a esperança que deve estar no coração do combatente: a esperança da ressurreição.

Jesus, após ressuscitar, aparece aos apóstolos. Eles – que até então estavam tristes, abatidos e com medo por terem presenciado a morte d'Ele –, são tomados pela alegria da Ressurreição do Senhor.

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo: é vida nova em Cristo. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova.

A alegria é fruto do Espírito Santo, por isso precisamos estar repletos d’Ele para que essa virtude preencha toda a nossa vida.

Feliz Páscoa!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

EVANGELHO DO DIA

                                                  (João 20,1-9)

O Senhor esteja convosco! 
— Ele está no meio de nós! 
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo. 
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, macoments o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. 
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

 



         SANTO DO DIA
São Guido
Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.

No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.

Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.

Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.

A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.

sexta-feira, 29 de março de 2013

MENSAGEM DO DIA

                  
 
Rumo à conquista da nossa verdadeira Páscoa
A Palavra de Deus, que testemunha a Ressurreição de Jesus, nos relata também a Sua segunda vinda gloriosa. E nós estamos entre esses dois eventos maravilhosos, buscando em cada Páscoa a nossa ressurreição e a vida nova. Ao mesmo tempo nos voltamos para a feliz expectativa da vinda de Jesus em glória e nos deixamos transformar a cada dia pela ação poderosa do Espírito Santo que nos foi dado. Veja bem: o mesmo Espírito Santo – nos atestam as Sagradas Escrituras – que ressuscitou Jesus dos mortos nos foi dado e habita em nós, para realizar em cada um a Ressurreição de Cristo e nos conduzir para a vida nova.

É esta feliz Páscoa que a Canção Nova tem dado a você nos 365 dias do ano! Continuamos a acompanhá-lo nesta busca de vida nova. E queremos acompanhá-lo nesta arrancada de santificação – preparando tanto você como aqueles que você ama – para o encontro glorioso com o Senhor, que há de vir. É certo que esse encontro vai acontecer. Até lá a Canção Nova estará a seu lado, acompanhando você e os seus neste caminho duro, mas que nos levará à vida e à imortalidade.

Não somente lhe desejamos Feliz Páscoa, mas estamos com você na conquista da nossa verdadeira Páscoa: a passagem para céus novos e uma terra nova que o Senhor preparou para nós e que precisamos conquistar.



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
EVANGELHO DO DIA

 (João 18,1—19,42)


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João. 
Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 
Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 
Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: 
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: Responderam: 
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”. 
Nar. 1: Ele disse: 
Pres.: “Sou eu”.
Nar. 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 
Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?” 
Nar. 1: Eles responderam: 
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: Jesus respondeu: 
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Nar. 1: Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: 
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2: 10 Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: 
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” 
Nar. 2: 12 Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 
13 Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 
14 Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: 
L. 1: “É preferível que um só morra pelo povo”. 
Nar. 2: 15 Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 
16 Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 
17A criada que guardava a porta disse a Pedro: 
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?” 
Nar. 2: Ele respondeu: 
L. 1: “Não”. 
Nar. 2: 18 Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19 Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 
20 Jesus lhe respondeu: 
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 
21 Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Nar. 2: 22 Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: 
L. 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” 
Nar. 2: 23 Respondeu-lhe Jesus: 
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?” 
Nar. 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: 
L. 1:“Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1: Pedro negou: 
L. 2: “Não!” 
Nar. 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: 
L. 1: “Será que não te vi no jardim com ele?” 
Nar. 2: 27 Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 
29 Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: 
Pilatos: “Que acusação apresentais contra este homem?” 
Nar. 2: 30 Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” 
Nar. 2: 31 Pilatos disse: 
Pilatos: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”. 
Nar. 2: Os judeus lhe responderam: 
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”. 
Nar. 1: 32 Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 
33 Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: 
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” 
Nar. 1: 34 Jesus respondeu: 
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?” 
Nar. 1: 35 Pilatos falou:
Pilatos: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 
Nar. 1: 36Jesus respondeu: 
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 
Nar. 1: 37Pilatos disse a Jesus: 
Pilatos: “Então, tu és rei?” 
Nar. 1: Jesus respondeu: 
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. 
Nar. 1: 38 Pilatos disse a Jesus: 
Pilatos: “O que é a verdade?” 
Nar. 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes: 
Pilatos: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 
39 Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?” 
Nar. 1: 40 Então, começaram a gritar de novo: 
Ass.: “Este não, mas Barrabás!” 
Nar. 2: Barrabás era um bandido. 
19,1 Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 
aproximavam-se dele e diziam: 
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Nar. 2: E davam-lhe bofetadas. 
Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: 
Pilatos: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”. 
Nar. 2: Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: 
Pilatos: “Eis o homem!” 
Nar. 2: Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: 
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos respondeu: 
Pilatos: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”. 
Nar. 2: 7Os judeus responderam: 
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”. 
Nar. 2: Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: 
Pilatos: “De onde és tu?” 
Nar. 2: Jesus ficou calado. 
10 Então Pilatos disse: 
Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” 
Nar. 2: 11 Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: 
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Nar. 2: 13 Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: 
Pilatos: “Eis o vosso rei!” 
Nar. 2: 15 Eles, porém, gritavam: 
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos disse: 
Pilatos: “Hei de crucificar o vosso rei?” 
Nar. 2: Os sumos sacerdotes responderam: 
Ass.: “Não temos outro rei senão César”. 
Nar. 2: 16 Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1: 17 Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 
18 Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Nar. 1: 19 Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: 
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
20 Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 
Nar. 1: 21 Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: 
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Nar. 1: 22 Pilatos respondeu: 
Pilatos: “O que escrevi, está escrito”.
Nar. 1: 23 Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 
24 Disseram então entre si: 
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”. 
Nar. 2: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: 
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”. 
Nar. 1: 27 Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”. 
Nar. 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: 
Pres.: “Tenho sede”.
Nar. 1: 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 
30Ele tomou o vinagre e disse: 
Pres.: “Tudo está consumado”. 
Nar. 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)
Nar. 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Nar. 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
Nar. 2: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 
37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1: 38 Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39 Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2: 41 No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 
42 Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. 


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Conhecer Jesus significa conhecer também o mistério da cruz e a grande mensagem que esse mistério nos traz: Deus amou tanto o mundo que lhe enviou seu Filho Unigênito, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele, e ele derramou o seu próprio sangue derramado na cruz, fazendo-se oferenda perfeita para expiação dos nossos pecados. Conhecer Jesus através do mistério da cruz significa tornar-se capaz de fazer-se também oferenda a Deus, amando até o fim, tornar-se uma perfeita oblação a Deus pela salvação da humanidade e, hoje, tornar-se oblação é antes de tudo tornar-se um missionário da vitória do Cristo sobre o pecado e a morte.FONTE CNBB
SANTO DO DIA

São Segundo de Asti

Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes. 

Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão. 

Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d'água por segundo, nos seiscentos e cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália. 

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.

No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.

quinta-feira, 28 de março de 2013

MENSAGEM DO DIA
 
 

A importância do encontro pessoal com o Senhor
Ver Jesus é uma necessidade urgente para este tempo. Somente quem consegue vê-Lo, ou seja, ter uma experiência profunda com Sua presença, consegue chegar às últimas conseqüências sem desanimar pelo caminho.

Não basta seguir aqueles que tiveram a graça de um encontro pessoal com Jesus. É preciso encontrá-Lo também, fazer nossa própria experiência. É pessoal, o próprio nome já diz tudo: Eu preciso ter a minha própria experiência pessoal com Jesus.

Certamente que as experiências dos outros nos edificam, mas é preciso que cada um receba a graça do seu encontro pessoal com Jesus. E esse encontro é único, acontece para cada um de maneira diferente. A experiência não se repete, é totalmente pessoal.

Veja a importância desse encontro pessoal com o Senhor, o Cristo Vivo, e fazendo essa experiência, que você possa com a sua vida transmitir as maravilhas dessa grande graça aos demais, de maneira que ao virem a transformação da sua vida, possam clamar: "Queremos ver Jesus"!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
EVANGELHO DO DIA

 (João 13,1-15)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por João.
— Glória a vós, Senhor!

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

SANTO DO DIA




 São Xisto III


Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.



Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus. 



Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca. 



Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora. 



Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja. 



Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.



Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.

quarta-feira, 27 de março de 2013

MENSAGEM DO DIA
 
 
Quem ama dá a vida pelos seus irmãos!
Quem ama dá a vida pelos seus irmãos! O primeiro a dar esta prova de amor a todos nós foi Jesus. Essa atitude de dar a vida, que Jesus nos pede, se realiza no dia-a-dia, por meio dos pequenos gestos, procurando nos colocar a serviço dos irmãos.

A grande iniciativa está no exemplo que Jesus nos dá na Última Ceia, na qual lavou os pés dos discípulos "para que, como eu vos fiz, também vós façais".

Servir significa tornar-se "Eucaristia" para os outros, partilhar de suas alegrias, sonhos, dores e tristezas. É colocar em prática a Palavra de Romanos 12,15. "Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram".

Dar a vida pelo outro é buscar fazer a todos aquilo que gostaria que fizessem a mim. Assim, estaremos realizando o Evangelho de Jesus em nossa vida. Deus abençoe,


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
EVANGELHO DO DIA

(Mateus 26,14-25)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14 um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15 e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17 No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18 Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19 Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20 Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22 Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23 Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25 Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O amor que Deus tem por todas as pessoas nunca foi plenamente correspondido, pois sempre o pecado manifestou o desamor que o homem tem por ele. O episódio da traição de Judas nos mostra de um modo muito mais profundo esta verdade. O Filho, verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a nós, renuncia à sua condição divina e se faz homem, tornando-se um de nós. A resposta que ele encontra dos homens não é o amor, mas a traição e a morte. Mas nem mesmo esta realidade diminui o amor que Deus tem por nós, uma vez que, por amor, Jesus nos dá livremente a sua vida.FONTE CNBB
SANTO DO DIA

São Ruperto

Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses. 

No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.

Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal. 

São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

segunda-feira, 25 de março de 2013

EVANGELHO DO DIA

 (João 12,1-11)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar:5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos.10 Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11 porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO
A vida e as atitudes de Jesus sempre causaram reações contraditórias de aceitação ou rejeição. A morte de Jesus também não foi diferente. Para os principais dentre os judeus, a morte de Jesus significou a realização dos seus planos e uma vitória conquistada no sentido da manutenção da ordem estabelecida. Para o poder romano, não significou nada, pois ele foi mais um entre os muitos que são condenados à morte. Mas quem o amava, houve um momento de carinho e atenção à sua pessoa antes que a morte chegasse trazendo o sofrimento, a dor e a separação.FONTE CNBB
SANTO DO DIA

Santo Irêneo de Sírmium

Irêneo foi martirizado no século IV, sob a perseguição sangrenta e implacável do imperador Diocleciano. Era bispo de Sírmium, na Panônia. Atualmente Mitrovica, na Hungria. Não há muitos dados sobre sua vida, até ser condenado por ser cristão e levado à presença do governador da Hungria, Probo. Fora casado, mas ao assumir o sacerdócio se tornou celibatário, como era necessário naqueles tempos. 

Além destas informações, temos sobre ele o relato do processo e do seu julgamento. Probo, o próprio governador que o interrogou, não se conformava com o fato de o bispo não exprimir vontade alguma de salvar sua vida, sacrificando aos deuses pagãos, como dizia o decreto do imperador romano. Assim, fez de tudo para que ele mudasse de idéia. Depois que Irêneo se recusou ao sacrifício ordenado, foi amarrado a um cavalete e torturado. Como nem ao menos reclamasse, Probo mandou buscar todos os membros de sua família. Vieram mãe, esposa e filhos e todos passaram a chorar por ele, ao redor do instrumento de tortura, pedindo que ele abrisse mão de sua condição de cristão. Igualmente, de nada adiantou. Não renegou a fé em Cristo.

Irêneo foi levado então de volta ao cárcere, onde durante dias permaneceu sendo espancado continuamente. Mais uma vez levado à presença do governador, o bispo novamente se negou a obedecer às ordens do imperador. Probo mandou então que ele fosse jogado no rio. Só então o bispo Irêneo reclamou: não admitia que tivessem dó dele por ser cristão, já que não tiveram do Cristo. Exigia ser passado a fio de espada. Irado com a insolência do religioso, Probo mandou então que fosse decapitado. Era o dia 25 de março de 304.

A Igreja celebra a festa litúrgica de Irêneo de Sírmium, no dia de sua morte.

domingo, 24 de março de 2013

EVANGELHO DO DIA



 (Lucas 23,1-49

Domingo de Ramos

Leitor 1: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.
Naquele tempo, 1toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
Leitor 1: 3Pilatos o interrogou:
Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?”
Leitor 1: Jesus respondeu, declarando:
Pres.: “Tu o dizes!”
Leitor 1: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor 2: “Não encontro neste homem nenhum crime”.
Leitor 1: 5Eles, porém, insistiam:
Ass.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
Leitor 1: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor 2: “Este homem é galileu?”
Leitor 1: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor 2: 14“Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: 18Toda a multidão começou a gritar:
Ass.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
Leitor 1: 18Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritaram:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Leitor 1: 22E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor 2: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.
26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Leitor 1: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia:
Pres.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Leitor 1: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
Leitor 1: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,37e diziam:
Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
Leitor 1: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor 3: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
Leitor 1: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor 4: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
Leitor 1: 42E acrescentou:
Leitor 4: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
Leitor 1: 43Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
Leitor 1: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,46e Jesus deu um forte grito:
Pres.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Leitor 1: Dizendo isso, expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Leitor 1: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
Leitor 5: “De fato! Este homem era justo!”
Leitor 1: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO


SANTO DO DIA

Santa Catarina da Suécia

Catarina foi ao mesmo tempo filha, discípula e companheira inseparável da mãe, Santa Brígida, a maior expressão religiosa feminina da história da Suécia. Nascida num berço nobre e cristão, Catarina nasceu em 1331 e recebeu educação e cultura com sólida base religiosa. Aos sete anos de idade, foi entregue às Irmãs do convento de Risberg, que souberam desenvolver totalmente sua vocação, cristalizando os ensinamentos cristãos que já vinha recebendo desde o berço.

Mas, circunstâncias políticas e sociais fizeram com que a jovem tivesse que se casar com um nobre da corte, Edgar, que além de fervoroso cristão era doente. Assim, decidiu aceitar o voto de castidade que Catarina fizera e ele mesmo resolveu adota-lo, vivendo tranqüilos como irmãos. Quando Edgard, ficou paralítico, Catarina passou a cuidar dele com todo carinho e generosidade. 

Por ocasião da morte do pai de Catarina, sua mãe Brígida resolveu se voltar totalmente para a vida religiosa, iniciando-a com uma romaria aos túmulos dos apóstolos, em Roma. Pouco tempo depois Catarina conseguiu a autorização do marido para encontrar-se com a ela. Mas, quando estavam em Roma receberam a notícia da morte de Edgard. Então, ambas fizeram os votos e vestiram o hábito de religiosas e não se separaram mais. Catarina ajudou e acompanhou todo o trabalho de caridade e evangelização desenvolvido pela mãe. Fundaram juntas o duplo mosteiro de Vadstena, na Suécia, do qual Brígida foi abadessa, criando a Ordem de São Salvador, cujas religiosas são chamadas de brigidinas. 

Catarina, como sua assistente, seguiu-a em todas as viagens perigosas, em seu país e no exterior, sendo muita vezes salvas por um cervo selvagem que sempre aparecia para socorrer Catarina. Foi após uma peregrinação à Terra Santa, que Brígida veio a falecer, em Roma. Catarina acompanhou o corpo de volta para a Suécia e foi recebida com aclamação popular, junto com os restos mortais da mãe, que já era venerada por sua santidade. 

Os registros relatam mais fatos prodigiosos, ocorridos com a nova abadessa, pois Catarina foi eleita sucessora da mãe no convento. Eles contam que alguns pretendentes queriam que ela abandonasse os votos e o hábito depois a morte de Edgard. Um, mais audacioso, ao tentar atacá-la, teria ficado cego e só recuperado a visão depois de se ajoelhar aos seus pés e pedir perdão, quando abriu os olhos viu ao lado de Catarina um cervo selvagem. Por isso, nas suas representações sempre há um cervo junto dela. 

Entretanto, a rainha-mãe Brígida, depois de falecida passou a operar prodígios, segundo muitos devotos e peregrinos que afirmavam ter alcançado graças por sua intercessão. Por isso, a pedido do povo e das autoridades da corte, a abadessa Catarina foi a Roma requerer do Sumo Pontífice a canonização da mãe, em nome da população do seu país. Alí viveu por cinco anos, interna de um convento onde ficaram registrados sua extrema disciplina, o senso de caridade e a humildade com que tratava os doentes e necessitados.

Catarina, quando voltou para a Suécia, já era portadora de grave enfermidade, talvez pelas horas de duras penitências que praticava. Tinha cinqüenta anos de idade quando faleceu, no dia 24 de março de 1381. 

O papa Inocente VIII, confirmou o culto de Santa Catarina da Suécia, em 1484. Mas o seu culto já era muito vigoroso em toda a Europa, uma vez que segundo a população romana ela teria salvado a cidade da inundação do rio Tevere cuja cheia já havia derrubado os diques que o continham.

sexta-feira, 22 de março de 2013


MENSAGEM DO DIA
 

A insubmissão provoca a rebelião
Toda autoridade vem de Deus e, para que exista submissão é preciso haver autoridade. A verdadeira submissão consiste em sair de si mesmo para fazer aquilo que Deus quer. Ele usa das pessoas para manifestar o Seu querer.

Com a entrada do pecado no mundo, uma das feridas que combatemos, no dia de hoje, é a rebelião. O inimigo não quis submeter-se à autoridade de Deus, mas à sua própria. Não se submeter é colocar-se sob a tutela de satanás, o insubmisso, o rebelde.

Como conseqüência dessa rebelião, a natureza humana também não gosta de ficar sujeita a outros, pois sempre que pode, quer fazer a própria vontade. É por isso que nos dias de hoje, vemos tanta confusão e divisão. A rebelião envenenou os seres humanos provocando a insubmissão entre eles.

Deus tem mostrado claramente, que para haver união entre todos, é necessário colocar autoridade e submissão em seus devidos lugares. "A obediência traz bênção; por outro lado, a insubmissão traz maldição!"

Jesus foi o obediente por excelência, por isso lhe foi conferida toda a autoridade. Sua autoridade ficou caracterizada pela obediência. O caminho da submissão é o da cruz, o mesmo que Jesus trilhou! Por isso, o caminho da obediência traz salvação a todos nós!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
EVANGELHO DO DIA

(João 10,31-42)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31 os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32 E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33 Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34 Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? 
35 Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a Palavra de Deus, 36 por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37 Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38 Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. 
39 Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40 Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41 Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42 E muitos, ali, acreditaram nele. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Quando a gente não está com o coração aberto, não está disposto a acolher a palavra de Jesus, não querendo de fato assumir um compromisso de fé com Deus e com os irmãos, não buscando novos valores e não querendo uma constante mudança de vida para cada vez mais procurar uma união mais íntima e profunda com Deus, qualquer coisa torna-se motivo para a crítica e para a rejeição de Jesus. Assim aconteceu com os judeus, que não quiseram abandonar antigos valores para viver valores novos e mais plenos, sempre procuraram motivos para dizer que eles estavam certos e Jesus estava errado.FONTE CNBB