Comentário ao Evangelho do dia
Vida de S. Francisco de Assis, chamado «Anónimo de Perugia» (séc. XIII), §97
Vida de S. Francisco de Assis, chamado «Anónimo de Perugia» (séc. XIII), §97
«Permanecei no
Meu amor»
Desde o início da sua conversão até ao dia da sua morte, o
bem-aventurado Francisco sempre foi muito duro com o seu corpo. Mas a sua
principal e maior preocupação era possuir e conservar sempre, interior e
exteriormente, a alegria espiritual. Afirmava que se o servo de Deus se
esforçasse por possuir e conservar a alegria espiritual, interior e exterior,
que procede da pureza do coração, os demônios não poderiam fazer-lhe mal algum,
pois seriam obrigados a reconhecer: «Dado que este servo de Deus conserva a sua
alegria tanto na tribulação como na prosperidade, não encontramos nenhum meio
de lhe prejudicar a alma.»
Um dia, repreendeu um dos seus companheiros que tinha um ar triste e o rosto amargurado: «Porque manifestas assim a tristeza e a dor que sentes dos teus pecados? Isso é entre ti e Deus. Pede-Lhe para te dar, pela Sua bondade, a alegria da salvação (Sl 50,14). À minha frente e à frente dos outros, trata de te mostrares sempre feliz, porque não convém que um servo de Deus apareça diante dos irmãos ou dos outros homens com um rosto triste e carrancudo.»
Um dia, repreendeu um dos seus companheiros que tinha um ar triste e o rosto amargurado: «Porque manifestas assim a tristeza e a dor que sentes dos teus pecados? Isso é entre ti e Deus. Pede-Lhe para te dar, pela Sua bondade, a alegria da salvação (Sl 50,14). À minha frente e à frente dos outros, trata de te mostrares sempre feliz, porque não convém que um servo de Deus apareça diante dos irmãos ou dos outros homens com um rosto triste e carrancudo.»
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